A MARCHA MUNDIAL DAS MULHERES DIANTE DO ASSASSINATO EM CEDEIRA DE Mª DEL MAR BECERRA E DE PABLO DO CAMINHO EM VIGO, QUERE MANIFESTAR AS SEGUINTES REFLEXONS
1ª As agressons contra as mulheres nom cesam, asistimos morte tras morte a umha reproducçom por parte das novas geraçons dos esquemas machistas e sexistas, tanto nas relaçons afectivas como na sexualidade, e a ideia das mulheres como seres a dominar, castigar ou posuir.
2ª O asasinato de Pablo do Caminho em Vigo, está provocado por esse mesmo tipo de concepçom das relacións afectivo-sexuais: marcar territorio, a posesión, os ciumes...esta vez tendo como vítima a um home.
3ª A morte de Mª del Mar Becerra, supom umha tragedia, primeiramente para ela que perdeu a vida com 28 anos, para a súa familia, mas também, e polas circunstancias nas que se deu, trae associada, como outras vezes, umha ola de reacçom social que provoca umha perda de liberdade para as mulheres, sobre todo para as rapazas novas. Ademais do medo, (agora já nom estás segura nem buscando trabalho), as familias imponhem restricçons horarias, de espazo, e mesmo cambio de hábitos. Também, muitas mulheres vam-se autolimitar, como medida de seguridade. Todo esto nos indica que a violencia contra calquera mulher nos fai menos livres a todas.
4ª Necesitamos um compromiso social muito mais amplo nesta luita contra o patriarcado em todas as suas expressons. Em primeiro lugar o compromiso das instituiçons para que adiquem mais ideias, iniciativas e orzamentos para erradicar a violencia da vidas das mulheres. Em segundo lugar dos homes para que nom sejam complices silenciossos do sexismo e o machismo e combatam as declaraçons, actitudes e comportamentos que agredam os direitos das mulheres. Em terceiro lugar, de todas nós, para que tomemos mais conciencia e compromiso nesta luita que tem entre mans os nossos direitos fundamentais como pessoas.
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